sábado, 17 de março de 2012

Em casa, meio adoentado!

Essa semana fui ao cinema duas vezes:

A aspirante de atriz Marivalda (Grazi Massafera), seu marido Wanderley (Selton Mello), um corretor de seguros falido e um falso padre (Milton Gonçalves) fazem de tudo para se dar bem da vida.

Quando a filha do chefe do tráfico é atingida em um tiroteio e entra em coma, eles tem a chance de conseguir tudo o que sempre sonharam, mas para isto precisam realizar um pequeno milagre.

Em tom de comédia, um porco que fala é o grande conselheiro de Marivalda, que a adverte sobre as trapaças e confusões que o marido arranja.

Uma grande recompensa em dinheiro está em jogo e agora os três terão que correr atrás do milagre prometido.

Muito engraçado! Recomendo...
 








Nestas idas e vindas ao shopping, fui lendo aos poucos o novo romance de Jô Soares, “As Esganadas”, dei muita risada me deliciando com cappuccinos e Mates, sempre acompanhados de belos quitutes. Demorei a ler mais um livro do Jô, o último foi “O xangô de Baker Street".


Por sinal, Jô é fã de Sherlock Holmes, como eu...



Editora: Companhia das Letras
Páginas: 259


Enfim...

Umas das coisas que me chamaram a atenção é o fato de sabermos quem é o serial killer no início do livro, o contrário de clássicos suspenses policiais que só ao final da leitura, já suspeitados ou não, os descobrimos. Então, entre as mortes macabras que acontecem no decorrer da história um grupo designado pelo então chefe de polícia Filinto Müller, se dedica a desvendar o mistério que assola o Rio de Janeiro do final da década de 30.

O grupo é formado por um delegado mal-humorado Mello Noronha, pelo seu assistente medroso, mas vistoso, Valdir Calixto e por um sofisticado e culto ex-inspetor de Portugal, Tobias Esteves. Ainda ganham um reforço com a destemida repórter e fotógrafa da maior revista ilustrada em circulação no país, Diana de  Souza, que adora investigar casos desafiadores.

Destaque para o radialista Rodolpho d'Alencastro, que além de emprestar sua voz para eventos corriqueiros da época, noticia os assassinatos em série de forma elegante sempre dando os oferecimentos dos mais diversos produtos.

Clique aqui para ler o primeiro capítulo do livro, disponibilizado pelo site da Companhia das Letras.




Foi feito um booktrailer muito legal para a divulgação do livro:




Acompanhamentos:

Um delicioso cappuccino no Café Feito a Grão da Saraiva 

 Mate shake cappuccino com um copão de pão de queijo no Rei do Mate.

 Mate shake de morango com um copão cheio de pão de queijo no Rei do Mate. 


sábado, 25 de fevereiro de 2012

24 de fevereiro

Voltando de ótimos dias em Itacaré... Não pude escrever nestes dias, mas agora deixo registrado o que considero uma conquista para todos os brasileiros. Começamos o ano muito bem com a aprovação da autonomia do CNJ e com a Ficha Limpa, que aliás, vai está valendo já para estas eleições. Já escrevi outras vezes que em um grupo de discussão entre amigos sou do time otimista. Só para situar, o time pessimista acredida que é preciso jogar uma bomba e reconstruir tudo do zero. Essas duas vitórias são o exemplo de que o Brasil tem jeito, de que dias melhores virão, mesmo que em passos de tartaruga. Aos poucos vamos caminhando...

Cheguei na terça-feira e já fui ao cinema duas vezes.


A Dama de Ferro é muito bom! Recomendo. Já o Motoqueiro Fantásma é um dos piores filmes de Nicolas Cage. Perdi R$ 8,50!


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dia 7 de Fevereiro – Bicentenário do nascimento do escritor inglês Charles John Huffam Dickens ou, simplesmente, Charles Dickens.



Charlie foi o mais popular dos romancistas ingleses. Seus romances e contos os tornaram famoso até os dias de hoje. Apesar de não ser considerado muito realista pelos padrões atuais, foi importante por introduzir críticas sociais dentro das suas obras de ficção.

O público de Dickens era formado pela revolução industrial, o ambiente cheio de mudanças e conflitos. Com a explosão demográfica fortalecida por um êxodo rural que expulsa camponeses de suas terras dedicadas a criação de ovinos, Londres se encontra com mais de um milhão e meio de habitantes, fervilhando economicamente com a indústria têxtil que emprega os espoliados.  Época formada também pelas “camas quentes”, onde a exploração de crianças se torna uma característica pungente na Inglaterra. A história é que, crianças submetidas a jornadas de trabalho exorbitantes, dividiam camas entre si e, enquanto um estava trabalhando o outro estava dormindo, fazendo essa troca de turno sem nem ao menos deixar as camas esfriarem.

Enfim...

Dia muito quente e ainda nesse impasse da greve da PM.

Acabei de ler o livro “Marina – A vida por uma causa”, de Marília de Camargo César e não sei por onde começar a escrever sobre. O que me vem é que se começar a escrever vou fazer um resumo de sua vida, não quero isso. Então para começar vou escrever por que resolver ler este livro. É simples, queria conhecer mais da vida da pessoa que quase votei na última eleição. Acho que todos sabem, independente dos candidatos escolhidos para representar o país, que ela era a mais idônea. Não sei qual foi o motivo que não fizeram as pessoas não votarem nela, apesar de tudo, o meu motivo foi achar que ela não era experiência e não tivesse força suficiente para encarar uma presidência, acho que estava errado.

R$ 17,90
Editora: Mundo Cristão

Lembro-me de uma frase dela durante os pronunciamentos oficiais onde falava humildemente que só conseguira realizar os trabalhos tão bem por que se cercou de pessoas competentes e ouvia muitas pessoas entre especialistas na área discutida, no caso dela, voltadas ao meio ambiente e, coletava opiniões variadas para chegar a uma conclusão sobre como agir em determinadas situações, coisa que os políticos normalmente não fazem ou não dão ouvidos. Já tinha escrito outras vezes que o mau dos políticos é acharem que são formados em todas as ciências, e com arrogância e empáfia que lhes pertence, decidem apenas por motivos políticos. Até cogitei falando que no futuro ela iria está pronta, ainda acho isso.

Não estou dizendo que me arrependi de ter votado em Dilma Rousseff, de forma alguma. Junto com especialistas e estatísticas, o governo Lula foi o melhor que já houve, parafraseando o próprio, nunca antes na história desse país. Credibilidade que ele conquistou mediante aos fatos, vez com que a sua escolha fosse consequentemente a melhor escolha, ainda acho isso também.

Minha família estava dividida sobre seus candidatos. Apesar de pressões de todo lado, sempre fomos livres para decidir em quem votar. Mas tenho uma visão parecida com a de Marina no aspecto de governar, apesar de nunca ter feito. Devemos nos cercar dos melhores para fazer o melhor. Até brincava com os familiares que se fosse eu a ganhar as eleições eu colocaria os outros candidatos em alguns pontos do governo em áreas que mais defendiam ou seriam bons, como Serra no Ministério da Saúde, Marina no Meio Ambiente e Plínio com a Reforma Agrária, fazendo assim um grupo variado para melhor decidir. Rsrsrrss Ingenuidade, talvez... Mas a ideia é pertinente.

Então o que encontrei no livro foi à confirmação do quanto Marina Silva é especial, uma figura única no cenário político do país. História sofrida, mas linda. Um dos seus poemas, talvez o mais famoso, confirma a sua força e seu desejo ao longo das 256 páginas. Marina ainda vai contribuir muito com o Brasil e com o mundo. Ela tinha meu respeito muito antes de ler esse livro, mas agora se oficializou.


Do arco que empurra a flecha,
Quero a força que a dispara.
Da flecha que penetra o alvo
Quero a mira que o acerta.

Do alvo mirado
Quero o que o faz desejado.
Do desejo que busca o alvo
Quero o amor por razão.

Sendo assim não terei arma,
Só assim não farei a guerra.
E assim fará sentido
Meu passar por esta terra.

Sou o arco, sou a flecha,
Sou todo em metades,
Sou as partes que se mesclam
Nos propósitos e nas vontades.

Sou o arco por primeiro,
Sou a flecha por segundo,
Sou a flecha por primeiro,
Sou o arco por segundo.

Buscai o melhor de mim
E terás o melhor de mim.
Darei o melhor de mim
Onde precisar o mundo.

Prefácio

Quando a Marina Silva começava a planejar sua campanha como candidata à presidência do Brasil, tive a oportunidade de acompanhar algumas reuniões com grupos de pessoas envolvidas no processo.

Enquanto os temas eram discutidos, os participantes davam seus apartes e faziam suas intervenções, às vezes ao mesmo tempo, coisa natural em reuniões com muita gente. Chamou-me a atenção ver que por um longo tempo a Marina apenas acompanhava cada fala, em silêncio. Quando finalmente era lhe passada a palavra, com a elegância de uma boa escutadora, resumiu os pontos centrais do que havia sido dito por cada um dos participantes, incluindo todos em suas considerações. Só então colocava sua visão sobre o tema, amarrando com bom senso toda reunião.

O silêncio que provocava ao falar era criado por uma espécie de autoridade natural que ela tem. Por trás daquela figura discreta, há um mundo interior muito profundo, e de alguma forma isso é percebido ou sentido por quem está ao redor. Marina é boa escutadora, conhece e respeita o peso das palavras e as usa com coerência, precisão e propósito. É como se ela tivesse passado por uma análise com bom terapeuta por muitos anos, tornando-se uma pessoa resolvida, que sabe para onde caminha e não se deslumbra com o que possa surgir pelo caminho.

Eu me perguntava de onde viria essa sua capacidade rara de escutar, refletir e elaborado o que é dito pelos outros. Creio que Marina – A vida por uma causa, de Marília de Camargo César, ajuda-nos a entender isso. O livro revela onde e como foi forjado esse espírito raro e tão desejado em lideranças políticas.

Ao ler este livro, o leitor s pergunta por onde ia o pensamento da pequena Marina, com seus 12 anos, ao caminhar em silêncio dezenas de quilômetros todos os dias, pelo meio da floresta, no seringal Bagaço, para retirar látex. Aquela menina estava mergulhada e um mundo sem muitas palavras, sem letras, mas rico em sons da natureza, onde cada sinal da mata tinha um significado, onde cada árvore tinha nome  e onde a vida, em sua simplicidade fazia sentido.

Imagino que, durante esses mergulhos diários em seu mundo interior, a introspecção passou a fazer parte de sua maneira de pensar e de ser. A capacidade de pensar e sintetizar o que ouve, às vezes de forma prática e outras, poética, deve ter sido construída ali, enquanto caminhava e repassava mentalmente as histórias que ouvia. Sorte a nossa.

Enquanto as forças políticas que tocam o Brasil vivem às turras numa discussão estéril sobre quem está mais a direita ou á esquerda ou quem é responsável por isso ou aquilo, e ainda pensam o país com os valores e olhos do passado, focados em crescimento e expansão, como se isso ainda fosse sempre razoável e desejável. Marina está voltada para o Amanhã. Vê a possibilidade de outro futuro não só para o Brasil, mas para o mundo todo. Sabe que precisamos começar hoje (antes de ontem) a mudar alguns paradigmas de nossa vida, se queremos deixar algum planeta para nossos descendentes.

Ao compreender como poucos líderes a importância dessa guinada em nossa civilização, Marina mostra-se alinhada com o pensamento científico de ponta e representa o que de mais novo existe hoje no Brasil.   
Fernando Meirelles

Recomendo!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Dia 2 de Fevereiro – Festa de Iemanjá


Pela primeira vez participei da festa de Iemanjá no Rio Vermelho.  Adorei a festa, mas algumas coisas eu tenho para salientar. As festas tradicionais ao longo dos anos vão perdendo a sua identidade e servem de palco para atitudes que geram imagens discrepantes na celebração.  Ontem peguei um ônibus na paralela para poder chegar ao Rio Vermelho. Depois de uma pequena caminhada cheguei na Rua Guedes Cabral. Logo me deparei com milhares de pessoas regadas a cerveja e foi assim até a hora em que fui embora. Entre algumas barracas de flores, frituras e assados, tinha muitas de bebidas e incontáveis isopores.

 Uma das festas mais populares do ano. Desde 1923 quando houve uma diminuição da pescaria na Vila de Pescadores do Rio Vermelho, fez com que centenas de devotos ofertassem presentes a “Rainha das Águas”, que na época, pelo sincretismo, entre o orixá e a Nossa Senhora da Conceição, era realizada em conjunto com a Paróquia do Rio Vermelho. Nestes últimos anos, é obrigado a dividir espaço com foliões que batucam e catam músicas de um verdadeiro Carnaval fora de época. Me parece que qualquer barulho do início do ano até o dia 15 serve como prévia da pipoca e dos longos camarotes. Camarote, aliás, que encontramos se quisermos assistir a longa fila de devotos e simpatizantes, com suas rosas multicoloridas e as embarcações que vão e voltam transportando balaios cheio de flores, perfume, pentes, esmaltes, espelhos, etc. Que mulher vaidosa!


Nos anos 60, com a reação da Igreja católica contra o sincretismo, fez com que a festa perdesse a devoção na Santa é tanto que até hoje, as portas da Igreja de Santana, no mesmo local da cerimônia, mantêm as portas fechadas. Mas, como o movimento mais recente contra “religiões Pagãs”, a presença de membros das várias igrejas protestantes é certa. Com uma longa faixa e distribuindo panfletos, queimando pelo sol forte. Haja força de vontade, “Jesus Salva!”.

Voltando a falar do balaio, não concordo com a maioria das coisas que o compõe. Flores, tudo bem, até os animais podem se beneficiar com isso, mas os outros itens só sujam o mar. Ontem eu vi, pelo menos em uma parte, que não colocavam mais o vidro de perfume, mas a própria substância nas flores.Vá lá! Contudo, objetos que causam risco devem parar ser jogados. Acredito que Iemanjá não vai poder abrir o vidrinho de esmalte, nem vai querer que o seu ambiente seja poluído... Algumas coisas precisam mudar. O Meio Ambiente pede por mudanças. Quem viu as águas negras do mar, e as centenas de latinhas e plásticos na areia escurecida, sabe do que estou falando.

Andei muito por lá. Fui benzido duas vezes. Na primeira vez não sabia como me portar, mas o Pai de Santo sabia conduzir como quem já tem experiência de lidar com turista ou moradores desinformados. No lugar eu era os dois. Depois da reza pedindo a “Mãe d’água” por proteção e bons caminhos, ele me pediu para colocar R$10,00. Chocado, eu lhe disse que só iria ficar só com a benção, que não tinha, logo ele retrucou, coloca qualquer coisa. Mexi no bolso,veio uma moeda de 50 centavos. Ele agradeceu. Foi isso! E olha que ele veio com essa surpresa depois dele saber que eu era daqui mesmo... Ele deve ter pensando: Gringo esperto, alguém falou que era assim aqui, mas eu não caio nisso. No mais, foi muito simpático.

Com uma folha no bolso para colocar na carteira, arroz no cabelo, com pontos brancos e cheirando a alfazema, andei mais pouco. Uns 20 minutos depois, em outro ponto, um grupo de Pais de Santo (não sei se só Pai de Santo pode fazer isso), mas vestidos com roupas lindas então dando as bênçãos e eu, tirando foto. O mais velho me chamou e começou o trabalho. Eu adorei passar por isso, sobretudo por que, principalmente este segundo, era muito legal. Tirei até uma foto com ele.



Ontem me fez perceber que preciso comprar uma câmera, não dar para ficar com a do celular. É boa, mas quase não tem recursos. Não gosto muito de ficar “corrigindo” fotos. Tanta coisa que não pude registrar, por está muito longe, por está muito perto, pela luz, meio receoso para tirar do bolso, enfim, por muitas particularidades e recursos que se dispõe com uma maquina fotográfica boa. Destaque para os 1400 homens (não contei) da Festa. Não sei se tinha isso tudo, mas que me sentir protegido com o contingente. Contudo, depois das confusões ontem por toda a cidade, a impressão que dá é que todos os policiais foram para um único bairro deixando os demais desprotegidos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dia 1 de Fevereiro

Hoje o dia amanheceu chovendo, finalmente. Como é bom acordar com um ventinho frio passando pelo meu corpo e escutar o barulho da chuva batendo no telhado. Dia realmente agradável.


Hoje, além de passar em uma LanHouse para imprimir um documento, fui ao cinema com um amigo, assistir Millennium – Os homens que não amavam as mulheres, direção de David Fincher e roteiro de Steven Zaillian. Estreado por Daniel Craig e Rooney Mara. O filme é baseado no primeiro romance da trilogia – the Millennium Trilogy. Mas devo confessar que sair depois de uns 30 minutos, não por que seja ruim, mas percebi, logo no começo do filme, que já tinha assistido, não este, óbvio, mas a versão Sueca, de 2009.

Por se tratar de um filme de investigação, onde já se sabe todo o caminho a ser percorrido e o final, perde a graça, não existe o suspense e se torna chato. Perdi R$ 5,00! J
Bom, comprei o livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr. – Os documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público brasileiro. A fantástica viagem das fortunas tucanas até o paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. E a história de como o PT sabotou o PT na campanha de Dilma Rousseff.  Estou louco para ler, logo postarei opiniões sobre.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dia 19 ao dia 23

Cadê a chuva?!

Dias com meu irmão em Salvador. Não tenho feito muita coisa, no momento estou mais introspectivo, fazendo planos para o futuro. Final de curso é assim mesmo. Ainda resolvendo algumas coisas. Ele veio só por causa do concurso público que iria prestar e já voltou para o interior. Entretanto, os dias que antecederam a tal prova foi passada dentro de casa. Quando o tédio começou a tomar conta, resolveu comprar um jogo para o PC. Um dos itens obrigatórios para quem mora sozinho ou com o irmão. Jogos, macarrão instantâneo e internet, não podem faltar, nunca.

Eu sempre o incentivei a comprar um jogo, nunca me ouviu, do nada, resolveu comprar. Irmão mais novo é fogo! Dei algumas sugestões, mas como ele não queria gastar muito dinheiro, já esperava o tipo de, “não tem outra coisa, vai tu mesmo”. Quando chegou em casa me disse que era da FullGames, aqueles de banca que não passam de R$ 20,00, mas tem jogos legais, é só saber escolher. Fiquei surpreso com a escolha, não é que o jogo é muito bom! Chama-se FARCRY2, a história é o seguinte:

África Central. O governo entrou em colapso há meses. A guerra civil, alimentada por falsas promessas de riquezas com diamantes e igualmente vazias ideologias, reduziram o país às cinzas... Não lembro se está explicitado que é no Quênia, mas a Ubisoft enviou uma equipe de desenvolvedores do jogo à este país para fazer a pesquisa para o jogo. Centenas de mercenários estrangeiros se esforçam para lucrar com essa miséria, motivadas pela ganância e falência dos seus patrões. Soldados locais abandonados pelos seus comandantes usam suas armas para marcar territórios nas fazendas e vilas.

Em meio a esse caos surgiram duas facções dominantes: A Frente Unida pela Libertação e Trabalho (UFLL, em inglês, liderada por Addi Mbantuwe, um antigo líder de oposição) e a Aliança de Resistência Popular (APR, em inglês, liderada por Oliver Tambossa, Chefe do Estado Maior do antigo governo). Apoiados por um fraco poder legitimo nas ruas e sob o comando do mais desesperados mercenários, essas milícias vêm batalhando continuamente nos últimos meses.  Os civis que não escaparam antes hoje vivem em terror escondidos, esperando por uma chance de fugir.

As facções passaram a usar uma infinidade de armas e munição, já que o embargo da união Africana perdeu força. E essa demanda foi suprida – para ambos os lados – por uma lenda do mundo do tráfico de armas ilícitas... uma figura misteriosa conhecida apenas como O Chacal.

Sua missão é simples: encontre o Chacal e acabe com Ele.


Logo quando começamos a jogar, recebemos essa missão base. Mas até chegar lá, tem muita gente na frente, missões que são desde destruir um comboio ou desligar uma antena de transmissão, até verdadeiras guerras. Tenho que admitir, o jogo é muito bem feito. São detalhes que não encontro em jogos mais elaborados e consequentemente, bem mais caros.

São mais de 50m², onde você pode correr, nadar, dirigir e voar em primeira pessoa.  Uma história com 50 horas de duração, mapa aberto deixando o jogador livre para fazer o que quiser. Joguei durante o final de semana, revezando com meu irmão (sem parceria, jogos independentes), e depois de muito jogar, completamos aproximadamente 5% do jogo. Mas ontem o PC pifou... Estava demorando... Tentei instalar no meu Notebook, mas sem placa de vídeo boa, e pela quantidade de arquivos que armazeno, não foi possível.

Hoje teve reunião para a formatura. Foi bom, encontrei amigos, dei algumas boas risadas.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dias 16, 17 e 18.

 Ainda muito quente, chuvas bem rápidas.

Vivendo a minha rotina de férias. Por enquanto, não muito prazerosa. Ainda não pude comemorar a formatura, enfim...

Na terça fui ao Shopping Iguatemi e passei na Saraiva. Li o livro “Confissões de um turista profissional – tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar”, de Kiko Nogueira. Na verdade o objetivo da minha ida foi para pegar um cineminha, mas como cheguei cedo e minha sessão só começaria duas horas depois, não ia ficar de braços cruzados esperando.

Eu pensei assim: ao invés de gastar dinheiro com uma cerimônia de formatura, com todas as pompas e tal, prefiro gastar em uma viagem mais demorada, um programa muito mais interessante. Pretendo viajar nas próximas semanas... E logo chegará o dia em que vou mochilar por todo o Brasil e América do Sul. Por isso, sempre vou à seção de turismo aprender tudo que posso com quem já fez, buscar experiências, opiniões e dicas, para facilitar minha vida e me dar a possibilidade de aprender mais nos lugares onde estiver.


R$ 15,90
Editora Novo Conceito
96 Páginas


Gostei do livro, Kiko fala de uma maneira mais íntima, dá sua opinião livre, sem as amarras de um guia turístico, onde tudo é belo e, de certa forma, abre os olhos de marinheiros de primeira viagem para determinados lugares. Tudo isso enriquece a experiência de estar em um lugar novo, nos deixa mais próximo da realidade, nos faz refletir sobre determinadas particularidades, como por exemplo:


[...]

Os americanos do Brasil

O que querem os turistas de São Paulo?



Os turistas americanos são vítimas de um tipo de preconceito difundido mundo afora. Eles são, segundo crê muita gente, arrogantes; mal-educados; brancos demais; altos demais; monoglotas demais; eles vestem bermuda e camisa florida; elas usam tênis e tailleurs. Às vezes, encarregam-se de confirmar essa ideia. Via de regra, é um estereótipo. E nós pensamos, quando eles se acomodam ao nosso lado, naquele café em Paris, naquela igreja na Espanha ou naquele bar em Los Angeles: por que eles são assim? E a resposta imediata, dita ou não em voz alta: porque eles são ricos.

Como diz o dramaturgo George Bernard Shaw, as classificações cruas e as falsas generalizações são a maldição da vida organizada. Ok. Mas me ocorre um paralelo com outro personagem, que exerce um papel parecido, só que no Brasil: o paulista. Quem já não viu um paulista, naquele restaurante em Salvador, reclamar que o serviço está lento? Ou aparecer naquele boteco do Rio de Janeiro e começar uma conversa, em voz alta, sobre a relação entre a decadência do velho balneário e o fato de os cariocas não saírem da praia? Ou ligar para a recepção da pousada, reclamando em altos brados, porque aquele suco de açaí, pedido 15 minutos antes, não chegou ao quarto. Uma vez eu ouvi um sujeito dizer: “Sabe com quem você está falando? Com a locomotiva do Brasil! Na minha terra não tem disso, não”.

O paulista carrega dentro de si a responsabilidade inata de pertencer ao Estado mais rico do país. O lugar onde ninguém tem tempo para outra coisa que não o trabalho. E onde tudo funciona (sei...). Descemos do avião no timing do trânsito no rush, ainda com a reunião na cabeça — e uma tremenda culpa na consciência, diga-se. A garçonete demorou a nos atender? Em São Paulo, isso não aconteceria. O vendedor de coco não tem troco? Em São Paulo, isso não aconteceria. O tempo está fechado e o mar está sujo? Em São Paulo, isso não aconteceria.


Para quem está recebendo os paulistas, fica aquela pergunta: por que eles são assim? A resposta: porque nós somos ricos. Os paulistas estão para o Brasil como os americanos para o mundo.

Oo...................oO

No cinema assistir Sherlock Homes 2 – O jogo das Sombras, de Guy Ritchie. Manteve a qualidade do primeiro, adorei. E com Robert Downey Jr no papel principal, não seria diferente... Um dos meus atores favoritos.

Será a decisão mais correta agora?




Essa campanha para tentar levar o Impeachment do prefeito João Henrique é um desejo de todos, mas ainda não estou certo de que é a atitude mais correta agora, neste último ano. Entendo os motivos, são os meus também e desejo, como todos, que ele saia da prefeitura o mais rápido possível. Chega de tanta coisa errada!
Contudo quando tiver um número considerado de assinaturas para o Impeachment e quando isso se tornar inevitável, todos vão participar, inclusive as pessoas que o ajudam a fazer coisas erradas. Ou pelo menos vão se calar. Deve-se levar em consideração que nenhum gestor público trabalha sozinho, existem pessoas que o auxiliam, que investem e que por isso, acabam tento benefícios. Entretanto o processo de Impeachment recai pra uma pessoa apenas, que no caso, é o prefeito.
O certo seria uma investigação de todo o mandato e das pessoas que participaram desse processo. Vereadores, Deputados Federais e Estaduais, Empresários, Governador e o Prefeito. Tirando e condenando apenas uma pessoa, nada vai mudar, pelo contrário, da uma sensação de que o mal foi extirpado, quando na verdade só foi tirado o que EXECUTA.
Acredito que o termo mais correto seja o Recall Político. O impeachment é geralmente decidido na instância Legislativa, apesar de poder ser desencadeado por motivação/pressão popular. Já o Recall é de fato, o povo que toma a decisão de cassar o mandato. Entretanto, mesmo que o Poder Legislativo, por questões de pressões populares mesmo, entre no processo de Impeachment, ainda assim vai cair no erro de eleger um representante dos erros cometidos.
É o que eu acho, por enquanto!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dia 15

Está muito quente ainda.

Está um tédio! Hoje fiquei sozinho em casa de novo. Só sair para almoçar. Mantive a rotina: Net – TV – livro. É incrível como não tem mais o que fazer na Net apesar das possibilidades quase ilimitadas, como chega uma hora que não tem nada que me interesse na TV apesar de mais de 120 canais e quando o livro cansa, apesar dos mundos que conhecemos.  

Como o ser humano é difícil de agradar... Sei que não estou sozinho nisso. Rsrsrsrrss

Mais dei umas boas risadas com alguns programas e destaco a reportagem do Planeta Extremo que mergulhou nos buracos azuis das Bahamas.  O repórter Clayton Conservani desceu até uma das cavernas mais perigosas do mundo. Adorei a reportagem.  
Amanhã vai ser um dia melhor. Vou fazê-lo melhor.

OBS: Preciso de um animal de estimação.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dia 14 

Dia muito quente, mas nublado e com pouca chuva. Pelo menos na minha área. Aproveitei a manhã para colocar as séries em dia.

Fui ao Iguatemi, almocei no Meu Chapa, que, aliás, já sou cliente há um tempo.  Hoje foi até fácil de achar lugar para sentar, mas precisa ser rápido. Por questão de segundos, só o tempo de levantar para pegar o prato, a mesa foi ocupada. Tive que dividir com uma família numa outra. Me senti um estranho no ninho rrsrsrsrrs.  Estava louco para assistir o novo filme de Sherlock Homes, até enfrentei a fila, mas acabou que não deu certo. Na hora o cartão não passou, que raiva... Daí não deu. Fui até a Saraiva, li o livro “Cem toques cravados”, de Edson Rossato e metade de outro livro.  


R$ 19,90


Estava com um certo preconceito. Nanocontos feitos com exatos cem toques? Desperdício de papel! Como queria ler alguma coisa pequena, resolvi ver do que realmente se tratava. Adoro quando não dou nada pelo livro e me surpreendo. Como o autor bem disse: “Muitas pessoas trabalham tanto que acabam não tendo tempo – ou disposição – para leituras longas. Acredito que os nanocontos sejam uma forma eficiente de alcançar essas pessoas”. É incrível como poucas palavras nos transportam para vários mundos diferentes, várias realidades. O cotidiano é mostrado com todos os seus dramas, tragédias, romances e situações cômicas de forma bem criativa.  O meu antigo professor de Jornalismo Alberto Oliveira iria adorar esse livro - “Dizer muito se utilizando de poucas palavras”.

Retirei alguns contos do livro:

Acariciou e beijou a face negra do bebê. Intolerância no passado, perdão no presente. “Meu Netinho”.

Um salto vibrante com um salto no ar. Nas costas o número dez e o sorriso de milhões de brasileiros.

Te amo meu filho. Não importa que sua opção sexual seja diferente da minha. Seja um hetero feliz.

EPITÁFIO: 
“Aqui jaz João-sem-braço, que sonhava ser trapezista de circo. Morreu no primeiro ensaio”.

“Essa releitura em funk acabou com a poesia da letra. A original em pagode tinha mais profundidade.”

EPITÁFIO: 
“Aqui jaz Caio, que juntou dinheiro no colchão e tinha o péssimo hábito de fumar na cama.”

Foi o sorriso mais sincero que vira na vida. Jamais imaginaria o poder que tinha um prato de comida.

Fazia tudo por ela. Já ela, fazia tudo o que podia com ele, quando não tinha nada melhor para fazer.


 Cada conto ocupa uma página. Adorei o livrinho, mas ainda acho que poderia ter usado menos papel. Fica a ideia também para aquelas pessoas que não sabem bem o que escrever no Twitter e até mesmo no Face, criem pequenos contos ou crônicas.

 Clique na imagem


Há tarde, aconteceu o Movimento Social Desocupa contra a privatização da Praça de Ondina e a construção de um camarote para o Carnaval, às 18 horas, no mesmo local. De quebra serviu também para protestar contra uma ação movida pela empresa Premium, responsável pela obra, contra a jornalista Nadja Vladi, apontada como líder do movimento.  “Não sou líder e não entendo por que fui escolhida para isso nessa ação. Se a prefeitura privatizou um espaço,  tenho motivos para criticar isso como moradora de Ondina”, diz Vladi para matéria do Atarde Online.  Estou com ela! E, sou contra a privatização.




 

Dei apoio divulgando na rede social como muitas pessoas, mas infelizmente não pude estar presente.


Vou postar alguns textos e vídeos referentes aos dias anteriores, só não o fiz ainda por causa de probleminhas técnicos.


Semana corrida...

Já estou em Salvador desde o dia 9. No último dia em Capim City tive uma ótima surpresa. No texto anterior havia escrito sobre o Dia de Reis e seus artistas. Achei que só os veria ano que vem, mas, em praça pública, o grupo Raízes do Samba, as mesmas pessoas que visitam as casas estavam fazendo uma apresentação. Muito legal.

Logo postarei o vídeo e as fotografias aqui.

Aqui na capital baiana estou resolvendo alguns assuntos da Faculdade e, aos poucos, fazendo o que eu não posso fazer em Capim Grosso. Alimentando meu vício, ontem fui ao cinema e ao Café. No cinema, assisti o filme “Cavalo de Guerra” de Steven Spielberg. Emocionante épico da Primeira Guerra Mundial. Fico mais emotivo para filmes com animais, lembro-me de quando assistir “Marley e eu”, nunca chorei tanto com um filme... Rsrsrsrsrrs. Recomendo os dois. No Café, o bom e velho cappuccino, acompanhando de uma deliciosa torta.

Hoje passei no cinema de novo e assistir “Agamenom”. O filme é cheio de altos e baixos. Alguns momentos eu ria muito, outras, como era de se esperar dos eternos Cassetas, tem piadas super sem graça, não por que são politicamente incorretas, não me preocupo com isso, mas por que são sem graça mesmo. Foi uma boa tarde, mas me interessei mesmo foi com o trailer “2 coelhos”,  me parece que vai ser um filme legal. Durante este trailer uma pessoa falou que brasileiro não sabe fazer filme de ação, não concordo. Nos últimos anos o cinema brasileiro, no gênero, vem nos dando ótimos longas-metragens. Não se precisa de muito dinheiro para fazer um bom filme, e nisso, brasileiros são mestres.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dia 6

Primeira sexta-feira do ano.  Dia de Reis.

O dia foi bem parado. Apenas li mais alguns capítulos de um livro, que logo postarei comentários.  Paguei algumas contas. Mas agora à noite vi o que há muito tempo não tinha o prazer de presenciar.  Os tocadores do Dia de Reis estão visitando as casas com sua música e dança em troca de presentes, dos mais variados tipos, dependendo da cidade, região ou do país. Aqui, pelo menos na casa dos meus avós, era dinheiro e também bebidas alcoólicas, a cachaça principalmente.

Lembro-me de quando era menino, na casa de minha avó, tirávamos todos os móveis da sala para se transformar em um grande salão e esperar a chegada dos tocadores e do mascarado com chicote. Morria de medo. Quando percebíamos que estavam vindo na direção da casa, corríamos e fechávamos as portas e ficávamos ali, quietinhos, esperando. Lembro do coração batendo mais forte a ouvir os passos se aproximarem. Logo se ouvia o som dos instrumentos e da cantoria. Cantavam duas a três músicas como pedido para as portas serem abertas. Quando se abria, era aquela festa. Muita gente, homens e mulheres cantando e dançando piega (acho que é isso), junto com o mascarado. No final, os presentes eram dados e se fazia uma espécie de saudação e agradecimento. Depois de mais ou menos uns 30 minutos, eles partiam para outra casa.

Naquele tempo era um número considerado de pessoas, uma roda bonita. Hoje são poucos os que ainda seguem essa tradição tentando preservá-las.  A traição não é nova, surgiu no século VIII, e para os católicos marca o dia para a veneração aos Reis Magos: Melchior, Gaspar e Baltazar,o 6 de Janeiro marca o dia da santificação destes. Mas tem muita história por trás disso... resumindo, é o dia em que os três reis magos presenteiam Jesus Cristo na manjedoura.

Hoje é o dia de tirar os enfeites natalinos, não antes, caso queira usufruir da sorte concedida para aqueles que seguem a tradição, como minha vó bem disse. Pena que não deu para registrar, agora vou ter que esperar até o ano que vem... Espero que ainda continue.

Isso me faz lembrar de sair sempre  com minha câmera.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Dia 5 - Água para Capim

Feliz 2012! Este ano promete muito.


Desde o dia primeiro está muito quente apesar do dia está nublado hoje. É chuva chegando, espero poder tomar um banho antes de voltar para Salvador.

É tão difícil ler alguma coisa quando estou no interior, sobretudo quando estou em Capim Grosso. Mas trouxe 5 livros e 3 revistas para ler nas primeiras duas semanas de Janeiro e, pretendo lê-los, mesmo que seja na marra. Não é que os livros não me interessem, mas com esse mormaço e me alimentando tão bem como só a casa de vó pode proporcionar, realmente é difícil para mim. Bom, um livro já foi lido.

Este é um daqueles livros que já tinha ouvido falar como o que tirou o primeiro lugar na lista de mais vendidos do The New York Times há um tempo, mas existiam outros na frente então não estava no topo da minha lista, até que um belo dia fui presenteado. Logo a capa me chamou atenção. Uma lona de circo entre aberta e uma figura com roupa de cor gritante, com o mistério do rosto escondido e uma passada decidida. Mistério belo e fantástico que o mundo circense oferece. De qualquer forma, acabei ficando só no prefácio. Foi lançado o filme. Uma nova capa para o livro foi feita. Bonita, mas prefiro a do meu. Retomei agora.


Editora Sextante
336 Páginas
Tradução de Anna Olga de Barros Barreto 

O livro "Água para elefantes", de Sara Gruen, conta a história do senhor Jacob Jancowski narrada pelo próprio que com os seus 90 ou 93 anos, uma coisa dessas, dentro de um asilo, se vê impotente diante nas armadilhas da velhice. Já havia escrito sobre os asilos desse mundão a fora que hoje servem mais como um deposito de pessoas esquecidas pelos seus parentes, e esperam com a boca escancarada, sem muitos dentes, e muitas vezes de fato, esperando a morte chegar. E como o livro bem diz, às vezes o que esses velhinhos querem é apenas ter uma boa conversa, ser ouvido. Mas a rotina do asilo é mudada com a visita de um circo a cidade.

Entre idas e vindas o senhor Jancowski tem devaneios do tempo em que perdeu os pais, fugiu de casa e de uma renomada universidade de medicina veterinária até ir parar dentro do Circo Irmãos Benzini – o Maior Espetáculo da Terra, comandado pelo excêntrico e autoritário Tio Al, passando a viver todos os problemas e aventuras de um circo americano do início o século XX, em plena Depressão.

“Não falo muito sobre esses dias. Nunca falei. Eu tinha medo de deixar escapar alguma coisa. Eu sabia como era importante guardar o segredo dela e guardei – pelo resto de sua vida e depois. Em 70 anos, nunca o revelei a ninguém”

Dentro de um mundo misterioso e cruel, mas sobretudo apaixonante o amor proibido surge para o senhor Jancowski ao ver a encantadora Marlena, a estrela do número de cavalos, que é casada com dupla personalidade de August, o chefe do setor de animais. Eis que, como mais uma aquisição do circo entre os animais, o bizarro e o esquisito, a Elefanta Rosie é adicionada ao elenco, um elo forte entre os dois. Nesse triângulo amoroso os capítulos alternam-se entre o passado e o presente tendo de brinde páginas com fotografias de época.    

Final surpreendente e belo. A história não termina...

Baixe aqui o primeiro capítulo do livro.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Domingão em casa.

Acabei de assistir o que é considerado o maior representante do cinema experimental surrealista, Um Cão Andaluz (Un Chien andalou, título original), de 1928, lançado na França.  Foi dirigido e escrito por Luis Buñuel e o importante pintor catalão Salvador Dalí. O filme em preto e branco, o que adoro, tem apenas 16 minutos de imagens oníricas, repleto de cenas metafóricas organizadas para parecer um pesadelo, baseado em conceitos da psicanálise de Freud. Freud explica!!!



Destaco a sonorização que foi integrada ao filme em 1960 com músicas de Wagner, Beethoven e Tangos. Por incrível que pareça (claro, eram outros tempos!) foi considerado um dos filmes mudos mais chocantes de todos os tempos, gerando protestos e indignação onde era exibido. Buñuel, que também participou como ator, o cara da navalha, temia tanto a plateia que chegou a levar pedras nos bolsos para se defender.

Elenco:
Pierre Batcheff
Simone Mareuil
Luis Buñuel
Salvador Dalí
Jaime Miravilles

E agora, Programa do Gugu!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Hoje fui à praia finalmente!! E repito, é incrível como as pessoas quando tem, não aproveitam. Quem tem rio, quase nunca vai. Quem tem montanhas, quase nunca as escalam. Quem tem praia quase nunca vai também. Sei disso na pele, quando morava no interior sempre falava isso para meus parentes aqui na Capital. Agora que moro em Salvador, já há alguns anos devo dizer, não fui nem metade do que achei que fosse. Percebi que às vezes não tem jeito mesmo, os trabalhos que se estendem pelo final de semana, mil compromissos “inadiáveis”, mas na maioria das vezes, é preguiça mesmo. Absurdo!!! Bom, Hoje eu fui à praia é foi muito legal!!!

Depois postarei os textos sobre os livros que li e a lista dos filmes. Completamente sem tempo por causa do TCC.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Da BBC Brasil


Brasil cresce como doador e ‘fornecedor’ humanitário, diz ONG

Atualizado em  29 de novembro, 2011 - 17:02 (Brasília) 19:02 GMT

O Brasil tem crescido como doador e como fornecedor de recursos humanos para atendimento humanitário no mundo, segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).


Leia na íntegra


O Brasil além de se destacar como doador e "fornecedor" humanitário é referência entre os países que mais investem em energia limpa. Fico muito feliz quando o nosso país é reconhecido por instituições e pessoas com influência no mundo todo. No caso da ajuda humanitária, por exemplo, somos especialistas em tratar doenças como Chagas e a Dengue. Entretanto (sempre existe um), o Brasil poderia investir muito mais em energias limpas como a energia eólica e a solar e esquecer um pouco, o que todos já estão deixando para trás, a energia nuclear e o petróleo, sei que é difícil mediante as possibilidades que uma Usina oferece e com o "trunfo" do pré-sal que temos, mas se quisermos poderíamos nos tonar um país reconhecido mundialmente por abdicar de todas as produções de energia que oferecem riscos ao meio ambiente mesmo a tendo-as em mão. E sobre a saúde, não é que deva cortar ajuda aos países que mais precisam, mas olhar mais para os brasileiros que sofrem com a falta de atendimento, hospitais lotados, cidades interioranas (sem bem como é isso) sem nenhum preparo para cuidar de casos “simples”.

O Brasil nunca vai ser reconhecido de fato, enquanto não cuidar de si!