terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"Mentiras no Divã"


Como é complexa a mente humana! Às vezes se apresenta como uma maldição, mas acredito que no fundo, sempre seja uma dádiva. O mesmo do livro “Quando Nietzsche chorou” e “a cura de schopenhauer”, ambos ainda não lidos, Irvin D. Yalom escreve sobre o fascinante mundo da terapia, o mundo psicanalítico, o mundo da interpretação em, nada mais sugestivo e instigante, “Mentiras no Divã”, com tradução de Vera de Paula Assis, publicado pela editora Ediouro, em 2006. O Ser Humano tentando desvendar os segredos por trás das portas na mente do Ser Humano, ou pelo menos abri-las. Quem tem a resposta? Um terapeuta pode ser paciente às vezes, ele é humano. Tratamentos alternativos, Jogos de poder, combates intelectuais, sexo em detalhes (o sórdido se faz necessário, rsrs), dinheiro, mentira, verdade, paixão, adoro isso tudo. Amor? Hum, difícil dizer... O que é o amor? Tudo isso está neste livro. Não sou muito de colocar as personagens, por que eles só ganham vida ao decorrer da história, e todos neste livro, digo, todos os personagens tem um papel importante. Parto da premissa das emoções: você só existe se pelo menos outra pessoa o reconhece. Uma pessoa não existe sozinha, tampouco, sobre tudo neste livro, uma personagem não existe sem a outra.

Final do livro: O que acontece depois?!!! Eu apenas dei aquela risada de quem quer saber o final, saber o que acontece depois, mas aceita a condição de que não poderia ter terminado melhor. Isso é legal por que não da tudo pronto, faz com que imaginemos o nosso final, e mesmo assim nos deixa ansiosos, por pensar se o final do autor seria este que imaginamos. Se é que existe um final, rsrsrsrs, entendeu? Leia as 402 páginas do livro!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mais uma vez café e livro...

Mais uma vez na Saraiva Iguatemi. Fui direto para a sessão de áudio, ouvi alguns CDs e depois escolhi um livro para passar à tarde. Não estava a fim de ler muita coisa, já que terei que ler três capítulos do livro de espanhol daqui a pouquinho. Estou fazendo o curso, e tenho que, amanhã, apresentar um seminário sobre Machu Picchu, fazer uma prova escrita, e antes disso assistir uma aula de reposição, tudo isso em uma hora!...?... O livro que escolhi foi o “Brasil das placas” do jornalista José Eduardo Camargo, o “Zé Edu”, e o cordelista L. Soares, publicado em 2007, pela Panda Books; são 140 páginas que me fizeram rir muito dentro da livraria.




“José Eduardo Camargo circulou por mais de 200 mil quilômetros Brasil a fora, durante sete anos, clicando placas. As 89 fotos mais divertidas e inusitadas (me 72 cidades de 17 Estados brasileiros) estão reunidas agora no Brasil das Placas publicado pela Panda Books. O cordelista L. Soares fez as legendas das fotos com muito humor. O resultado deste trabalho é o livro feito para quem enxerga no Banal o surpreendente.”
Orelha do livro, eu esqueci o nome do rapaz que escreveu...

Essas legendas feitas por L. Soares são pequenos cordéis sobre as placas. Todo o livro é organizado com uma foto ocupando quase duas páginas deixando um espaço para o cordel.
OBS: fico devendo os cordéis.






Depois do livro, Fui até o Café Feito a Grão, e experimentei a "campeão" da casa: Moka Coffee Shake, no valor de R$ 13,90. Muito booooom...Tinha um senhor me encarando por causa do tamanho da taça...

"Nossa bebida gelada campeã. Milk Shake cremoso de café e Nutella"

Feito a Grão



No off: Só fui até o shopping hoje, por que na verdade, meu irmão queria ir no Salvador Shopping, para consertar uma coisa, e não sabia ir...Daí me chamou. Como estava sem saco de sair de casa, eu fui com uma condição: Teria que me pagar à bebida mais cara do Feito a Grão. Além de consertar a tal coisa, ele precisava pagar uma conta, e queria comprar um boné branco para o réveillon (...?...). Acabou que ele não consertou, não pagou, e não achou o boné, rsrsrs, eu tomei meu café e de quebra li um livro!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Livros e Cafés

Uma das coisas que mais gosto são livros e cafés, normalmente para mim os dois caminham sempre juntos. São poucos os lugares aqui em salvador que sei, disponibilizando essas duas coisas juntas que sejam ambas boas, normalmente uma é melhor que a outra. Entretanto inaugurou ontem a livraria Saraiva no Iguatemi que vem junto com o Café Feito a Grão.



Realmente muito linda a livraria, mais bonita até que a Saraiva do Salvador Shopping. Um dia terei uma biblioteca em minha casa e quero que seja tão grande e bonita quanto.

Hoje experimentei o Affogatto, custa R$ 8,90. É, pois é muito caro... mas muito, muito bom.

"Espresso cremoso sobre sorvete de creme"

Feito a Grão


Bom, não é exatamente este, lá a taça era mais alta e tinha uns grãos de café torrado em cima do chantili que cobria quase todo o sorvete de creme, eu só não entendi qual é o da folha de hortelã...mas eu comi também...

Férias

Estava meio sem tempo de escrever, tanta coisa pra fazer na faculdade, da faculdade, pra faculdade...Semestre academicamente falando, difícil, mas ao mesmo tempo prazeroso por causa das conversas e risadas com amigos, coisas aprendidas, experiências vividas e sentidas.
Mas a vida, pelo menos a minha, não é só faculdade. Apaixonei-me todos os dias, amei intensamente uma única pessoa, a qual me completou e ao longo de três anos foi o meu porto seguro, minha casa, meu lar, minha vida e como gosto de falar minha tuda. Um texto a parte pela grandiosidade.


Primeiros dias de férias


Comecei bem, direto para Guarajuba, a 42 km de Salvador, uma das mais belas praias do litoral norte da Bahia. Três Dias intensos na piscina do village, onde fiquei, e nas piscinas das praias das quais me banhei, mergulhei e me cortei ao cambalear nas grandes áreas do recife. Andar em lugares irregulares, com seus esqueletos calcários lapidados pelas águas do mar, só podia dar nisso. Mas valeu apena pela imagem panorâmica afastado de todo o barulho da margem, um momento só meu e do grande oceano azul. Tinha um homem a uns 50 metros que estava lá primeiro contemplando mais eu o passei, fui quase à beiradinha do recife de coral, para que ele saísse do meu campo de visão. Abrir os braços e sentir o vento me tocar e as pequenas ondas de 15 cm que começavam a transpassar o coral por causa da maré crescente...



Continua...