sábado, 14 de janeiro de 2012

Dia 14 

Dia muito quente, mas nublado e com pouca chuva. Pelo menos na minha área. Aproveitei a manhã para colocar as séries em dia.

Fui ao Iguatemi, almocei no Meu Chapa, que, aliás, já sou cliente há um tempo.  Hoje foi até fácil de achar lugar para sentar, mas precisa ser rápido. Por questão de segundos, só o tempo de levantar para pegar o prato, a mesa foi ocupada. Tive que dividir com uma família numa outra. Me senti um estranho no ninho rrsrsrsrrs.  Estava louco para assistir o novo filme de Sherlock Homes, até enfrentei a fila, mas acabou que não deu certo. Na hora o cartão não passou, que raiva... Daí não deu. Fui até a Saraiva, li o livro “Cem toques cravados”, de Edson Rossato e metade de outro livro.  


R$ 19,90


Estava com um certo preconceito. Nanocontos feitos com exatos cem toques? Desperdício de papel! Como queria ler alguma coisa pequena, resolvi ver do que realmente se tratava. Adoro quando não dou nada pelo livro e me surpreendo. Como o autor bem disse: “Muitas pessoas trabalham tanto que acabam não tendo tempo – ou disposição – para leituras longas. Acredito que os nanocontos sejam uma forma eficiente de alcançar essas pessoas”. É incrível como poucas palavras nos transportam para vários mundos diferentes, várias realidades. O cotidiano é mostrado com todos os seus dramas, tragédias, romances e situações cômicas de forma bem criativa.  O meu antigo professor de Jornalismo Alberto Oliveira iria adorar esse livro - “Dizer muito se utilizando de poucas palavras”.

Retirei alguns contos do livro:

Acariciou e beijou a face negra do bebê. Intolerância no passado, perdão no presente. “Meu Netinho”.

Um salto vibrante com um salto no ar. Nas costas o número dez e o sorriso de milhões de brasileiros.

Te amo meu filho. Não importa que sua opção sexual seja diferente da minha. Seja um hetero feliz.

EPITÁFIO: 
“Aqui jaz João-sem-braço, que sonhava ser trapezista de circo. Morreu no primeiro ensaio”.

“Essa releitura em funk acabou com a poesia da letra. A original em pagode tinha mais profundidade.”

EPITÁFIO: 
“Aqui jaz Caio, que juntou dinheiro no colchão e tinha o péssimo hábito de fumar na cama.”

Foi o sorriso mais sincero que vira na vida. Jamais imaginaria o poder que tinha um prato de comida.

Fazia tudo por ela. Já ela, fazia tudo o que podia com ele, quando não tinha nada melhor para fazer.


 Cada conto ocupa uma página. Adorei o livrinho, mas ainda acho que poderia ter usado menos papel. Fica a ideia também para aquelas pessoas que não sabem bem o que escrever no Twitter e até mesmo no Face, criem pequenos contos ou crônicas.

 Clique na imagem


Há tarde, aconteceu o Movimento Social Desocupa contra a privatização da Praça de Ondina e a construção de um camarote para o Carnaval, às 18 horas, no mesmo local. De quebra serviu também para protestar contra uma ação movida pela empresa Premium, responsável pela obra, contra a jornalista Nadja Vladi, apontada como líder do movimento.  “Não sou líder e não entendo por que fui escolhida para isso nessa ação. Se a prefeitura privatizou um espaço,  tenho motivos para criticar isso como moradora de Ondina”, diz Vladi para matéria do Atarde Online.  Estou com ela! E, sou contra a privatização.




 

Dei apoio divulgando na rede social como muitas pessoas, mas infelizmente não pude estar presente.


Vou postar alguns textos e vídeos referentes aos dias anteriores, só não o fiz ainda por causa de probleminhas técnicos.


Semana corrida...

Já estou em Salvador desde o dia 9. No último dia em Capim City tive uma ótima surpresa. No texto anterior havia escrito sobre o Dia de Reis e seus artistas. Achei que só os veria ano que vem, mas, em praça pública, o grupo Raízes do Samba, as mesmas pessoas que visitam as casas estavam fazendo uma apresentação. Muito legal.

Logo postarei o vídeo e as fotografias aqui.

Aqui na capital baiana estou resolvendo alguns assuntos da Faculdade e, aos poucos, fazendo o que eu não posso fazer em Capim Grosso. Alimentando meu vício, ontem fui ao cinema e ao Café. No cinema, assisti o filme “Cavalo de Guerra” de Steven Spielberg. Emocionante épico da Primeira Guerra Mundial. Fico mais emotivo para filmes com animais, lembro-me de quando assistir “Marley e eu”, nunca chorei tanto com um filme... Rsrsrsrsrrs. Recomendo os dois. No Café, o bom e velho cappuccino, acompanhando de uma deliciosa torta.

Hoje passei no cinema de novo e assistir “Agamenom”. O filme é cheio de altos e baixos. Alguns momentos eu ria muito, outras, como era de se esperar dos eternos Cassetas, tem piadas super sem graça, não por que são politicamente incorretas, não me preocupo com isso, mas por que são sem graça mesmo. Foi uma boa tarde, mas me interessei mesmo foi com o trailer “2 coelhos”,  me parece que vai ser um filme legal. Durante este trailer uma pessoa falou que brasileiro não sabe fazer filme de ação, não concordo. Nos últimos anos o cinema brasileiro, no gênero, vem nos dando ótimos longas-metragens. Não se precisa de muito dinheiro para fazer um bom filme, e nisso, brasileiros são mestres.

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